REVISTA ARETÉ

Vol.6 – № 11 – (2013)

 Apresentação

Diante das profundas transformações operadas no âmbito da sociedade brasileira observamos que circula nos espaços sociais das instituições democráticas a preocupação de garantir efetiva participação da população não só aos bens de consumo necessários a manutenção da vida, mas também o acesso à produção do conhecimento e a usufruir dos benefícios advindos da ciência e da tecnologia. Isso faz com que as instituições de ensino sejam convidadas a contribuírem mais efetivamente não só com a divulgação cientifica, ampliando suas atividades no que tange a utilização de espaços não formais, laboratórios vivos, que proporcionam amplas possibilidades de ações educativas, mas também com o respeito aos olhares focados oriundos das diversas áreas do saber.

Neste número, a Revista Areté evidencia a sua cultura de respeito à diversidade, pois embora haja um fio condutor nos artigos ora publicados que garante a unidade, todos tem como base a Educação em Ciências, o que pode ser observado através dos diferentes matizes que dão vida e cor ao se estudar, compreender, produzir e ensinar Ciências na Amazônia.

A diversidade do olhar abriu espaço para: a discussão da utilização dos espaços não formais em várias vertentes; a divulgação do conhecimento cientifico em anúncios publicitários; a percepção de erotismo e sexualidade Kambeba, bem como a sua concepção de ciências ; a contemplação da Matemática  por outros  ângulos;  os desafios da ciência e tecnologia;  o currículo com destaque  para a via das diferenças e práticas pedagógicas; a questão da  didática  presente em um estudo sobre a ótica; a Filosofia e Física dialogarem e o Circuito da  Ciência do Instituto de Pesquisa  na Amazônia –INPA figurar atrelado a alfabetização científica. Temos ainda um resumo que versa sobre uma proposta de webdesign para esta revista e uma resenha que analisa o uso de textos populares como metodologia de ensino para a escrita cientifica.

Como o leitor pode verificar caminhamos rumo à consolidação de um fazer cientifico flexível, aberto, pautado no profundo respeito à diversidade e a liberdade de pensar e produzir conhecimento na Amazônia. Acreditamos que os textos selecionados fornecem não só subsídios para a formulação de novos problemas de pesquisa, mas também contribuem para o reconhecimento da diversidade cientifica, figurando como leitura indispensável a todos que se interessam pela produção do conhecimento nesta área.

O Comitê Editorial

Publicado: 2017-04-26

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