A INTELIGÊNCIA NATURALISTA E A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: UM NOVO CAMINHO PARA UMA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
Resumo
O presente ensaio propõe uma nova abordagem para a educação em espaços educativos fora da sala de aula, a partir de uma análise cognitivista. Fundamenta-se na teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, que afirma a existência de oito inteligências humanas, inclusive a inteligência naturalista. O texto desenvolve-se através da avaliação da prática educacional, sob a perspectiva da inteligência naturalista. Este trabalho de natureza bibliográfica inclui uma revisão de ideias relacionadas ao tema em questão. O objetivo proposto por este ensaio teórico foi analisar de que forma a inteligência naturalista proposta por Gardner pode se aplicar em espaços educativos não formais e promover uma educação cientifica. A conservação dos recursos naturais é imprescindível para uma melhor qualidade de vida e a educação fora do ambiente escolar, vem nesta linha de pensamento para estimular o processo do conhecimento científico e para sensibilização do meio em que vivemos. A utilização desses espaços auxilia no processo de ensino e aprendizagem e torna as aulas nestes espaços, motivacionais e inspiradoras devendo o professor assumir o fazer pedagógico com a responsabilidade de proporcionar ao estudante o privilégio de construir o conhecimento científico. Diversos educadores, por desconhecerem as características dos espaços educativos de sua comunidade, não utilizam totalmente o seu potencial educativo transformando esta prática educativa em passeio ou em recreação, deixando escapar a oportunidade de se construir, a partir daquele instante vivenciado, uma educação científica.