EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: A PRODUÇÃO DE ROTEIRO CIENTÍFICO PARA O MERCADO DO VER-O-PESO

  • Nívia Freitas
  • Nadia Freitas

Resumo

O conhecimento não está presente exclusivamente no espaço escolar. Os espaços de educação não formal têm se constituído ambientes complementares que favorecem práticas pedagógicas diferenciadas. O presente trabalho buscou responder a seguinte pergunta de pesquisa: como alunos, futuros professores, apropriaram-se dos espaços locais e dos conhecimentos pertinentes, para produzirem roteiros científicos, como recurso significativo para a educação em ciências? A pesquisa se configurou como qualitativa, na modalidade de pesquisa-ação. Para fins deste artigo, selecionamos o roteiro “Ver-o-Peso e as plantas medicinais”. O tema “ervas medicinais” representou aspecto central do roteiro; entretanto, os alunos não recorreram aos conhecimentos dos (as) erveiros (as), na descrição das propriedades medicinais das ervas comercializadas no Ver-o-Peso, optaram por recorrer à internet como fonte de informação. Se os mesmos recorressem aos conhecimentos dos (as) erveiros (as) poderiam realizar o confronto das propriedades medicinais indicadas, com a literatura científica e, a partir daí, apoiá-los nos seus conhecimentos ou discutir as possíveis incongruências, o que conferiria maior originalidade ao roteiro. Mas, isso não se aplicaria ao campo mítico. De um modo geral, a análise do roteiro revelou a pouca autonomia dos alunos, no que diz respeito à autoria.

Publicado
2017-05-05
Como Citar
FREITAS, Nívia; FREITAS, Nadia. EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: A PRODUÇÃO DE ROTEIRO CIENTÍFICO PARA O MERCADO DO VER-O-PESO. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 8, n. 17, p. 95-106, maio 2017. ISSN 1984-7505. Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/182>. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Artigos

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