PERSPECTIVA NEUROCOGNITIVA DA ANSIEDADE QUÍMICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR: O QUE PRECISAMOS SABER?
Resumo
Enquanto disciplina constituinte do núcleo das exatas, a química está situada em uma posição escolar que pode ou não gerar ansiedade, pois do lado positivo, ela pode aguçar a curiosidade dos alunos, enquanto, contrariamente, pode ser percebida como um conjunto conceitual difícil de ser entendido, dadas as escolhas didáticas feitas para transpô-la da natureza para a sala de aula. Este artigo tem como objetivo geral compreender a ansiedade química, buscando caracterizar sua definição, etiologia, tipos e níveis, bem como apresentar alguns exemplos de como contorná-la na sala de aula. Optou-se por uma investigação bibliográfica, considerando que não foram encontradas pesquisas brasileiras sobre o mesmo. Considerando a capacidade humana de regulação das emoções, dos próprios pensamentos e comportamentos, evidências mostram que é possível rebaixar os níveis de ansiedade química através de estratégias pedagógicas que privilegiem o desenvolvimento da autoconfiança dos alunos.