EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: PROGRAMA DE EXTENSÃO: MARATONA PEDAGÓGICA DO SABER FAZER

  • Jefferson Jurema
  • Claylton Cardoso dos Santos
  • Antônio César Rodrigues Braga
  • Aila Cristina da Costa Barros
  • Ana Paula Vieira da Silveira

Resumo

Rendo-me a homenagem especial em editar a temática desta revista, a qual presta
relevante serviço aos conteúdos da moderna e social formação em educação física. Digo isso
com base sustentável de que a revelação de “caminhos” aponta decisivamente para o
movimento humano, conceituação sistemática de nossa propriedade e que fornece suporte
intelectual como objeto e objetivo de estudos da nossa área de formação. A Comissão que
propôs este intento, com certeza pensou única e exclusivamente em homenagear os
professores, alunos, coordenadores locais e coordenadores de curso da magistral formação
em educação física. Vamos ao que interessa e deixemos de coisa, cuidemos da vida, pois se
não chega à morte ou coisa parecida e nos arrasta moço, sem ter visto a vida. Percorrer os
caminhos de formação no Amazonas sempre foi tarefa de extrema dificuldade, em que os
afortunados professores candidatos ao processo seletivo devem comportamentos didáticos
na condição de aventura e de perseverança. Evidencio o grande encontro com a capacidade
de nossos professores em ensinar os alunos do Parfor. Mas, neste comboio do saber, dou
espaço na cadeira central para o sociólogo e pensador Imanuel Kant quando assevera “a via
que ensina e a mesma em sentido oposto para apreender” (KANT, 2020, p.15). Assim,


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qualifico a missão pedagógica diante deste processo libertador dos grilhões da ignorância
dos professores envergados em deixar algo para os alunos, havidos para despachar em suas
bagagens, os conhecimentos do modus operandi do povo amazônida.
A conexão da aprendizagem com o programa de práticas comunitárias é de
substancial potência para elevar a condição de saber e com isso fazer acontecer. Entrei sem
ser chamado na seara da extensão e com ela o Parfor promove o redemoinho de conteúdos
que beneficiam os envolvidos promovendo uma educação de classe menos favorecida. A
citação de classe não acontece em ambiente de superação ou de diferenciação. Desejo
demonstrar que um projeto de capacitação ousado e desafiador como o Parfor, não pode
esquecer que a distância gráfica, a logística dificultosa e as condições de vida nos municípios
que atendemos são fatores preponderantes para a escolha dos melhores docentes para que
eles conheçam os melhores alunos que esta Universidade atende. E, o colossal entendimento
desta vertente do saber é a atuação do curso de educação com a inovação da política de
atendimento comunitário chamada pelos modernos da pedagogia de extensão como
validade de bônus para a sociedade envolvida.
O objetivo deste documento foi compreender a extensão universitária dentro do
processo de formação multicultural de professores formadores no contexto da educação
física que atuaram como docentes no Parfor. Deste primórdio declina outros, tais como:
contribuir na formação acadêmica de profissionais mediadores do contexto educacional;
fornecer subsídios para a melhoria da capacitação, tendo como escopo a participação da
sociedade estudantil em atividades que demandam a sociedade em geral; divulgar a extensão
universitária como suporte de aprendizagem no sentido de aproveitamento dos conteúdos
de ensino da educação física. Do ponto de vista da história da educação física, sempre
atrelemos a extensão como um processo sucessório da educação, mas, dissolvidos os
conteúdos obrigatórios da aprendizagem em pedagogia do movimento. Na modernidade e
nos tempos atuais, este acontecimento foi tomando forma e sendo incorporado como
práticas libertadoras do saber, pois evidencia a necessidade de o saber fazer. Portanto, toda
disciplina componente do Projeto Pedagógico Curricular (PPC) do Curso de educação física
do Parfor preconiza e torna obrigatório a realização de festivais nos quais é apresentado ao
público em geral, as condições de aprendizagem de determinado jogo ou nuances disciplinares do conteúdo ministrado. O leitor vai delirar quando souber que este tema é
opcional em nosso curso com caráter e rigor obrigatório. Ou seja, em seus conteúdos
disciplinares existe a sombria opção de se fazer uma extensão obrigatória. Entenda, nobre
leitor, que a maldade educacional visando o melhor para a comunidade é isenta de
culpabilidade pelo simples fato de que a promoção do “BEM” no efeito educacional, é obra
de Deus. O Parfor no Estado do Amazonas é o alicerce desta obra.
O construto metodológico utilizado com o fito de escrever este artigo foi baseado em
experiência vocacional da prática do cotidiano de um programa de formação exitosa do
curso de educação física, nos municípios de Japurá, Maraã, Caapiranga, Urucará e Eirunepé.
Retratando o método de campo, a análise de convivência e a revisão de literatura. Grupo de
roda de conversa. Exploração da experiência acadêmica dos alunos, formadores,
coordenadores e comunidade participante do processo de formação em extensão.

Publicado
2023-12-18
Como Citar
JUREMA, Jefferson et al. EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: PROGRAMA DE EXTENSÃO: MARATONA PEDAGÓGICA DO SABER FAZER. Extensão em Revista, [S.l.], n. 13, p. 274-286, dez. 2023. ISSN 2525-5347. Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/extensaoemrevista/article/view/3348>. Acesso em: 27 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.59666/extensaoemrevista.v0i13.3348.