ENSINAR CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA RIBEIRINHA: UMA REFLEXÃO TEÓRICA E AUTOBIOGRÁFICA
Resumo
Refletimos sobre os desafios de professores que ensinam ciências naturais em comunidades ribeirinhas na Amazônia, a partir de uma pesquisa teórica que reuniu também traços de memórias autobiográficas. Nas comunidades ribeirinhas na Amazônia o rio comanda as ações, extraem dele todo o sustento familiar e renda, além de ser a principal via de transporte. Esse contexto foi lido a partir de uma aproximação da educação científica multicultural com a Antropologia Ecológica de Ingold. A maioria das pesquisas sobre educação ribeirinha aponta para a necessidade de que os saberes das comunidades sejam dialogados com os saberes do currículo escolar, contudo, a partir de nossa leitura, entendemos que se trata de saberes muito diferentes: um deles de cunho racionalista, na educação do pensar e outro perceptivo, capaz de ser aprendido apenas em uma educação da atenção, de maneira que separar humano-natureza não faz sentido. Isso implica em uma formação de professores de ciências que se aproxime do método antropológico.
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Publicado
2024-07-01
Como Citar
DUARTE, Mateus de Souza; PAGAN, Alice Alexandre.
ENSINAR CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA RIBEIRINHA: UMA REFLEXÃO TEÓRICA E AUTOBIOGRÁFICA.
Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 23, n. 37, p. e24017, jul. 2024.
ISSN 1984-7505.
Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/3750>. Acesso em: 02 jul. 2024.
doi: https://doi.org/10.59666/Arete.1984-7505.v23.n37.3750.
Seção
Artigos
