A PRÁTICA EM CURSOS DE LICENCIATURA: UM PANORAMA COM BASE NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Resumo
O artigo analisa as discussões associadas a Prática como Componente Curricular (PCC), na legislação brasileira. Discorre sobre os pressupostos iniciais, informados na legislação, e associados principalmente aos estágios supervisionados, muitas vezes realizados de forma superficial e sem uma definição clara de como deveria ser conduzido. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDBEN 9394/96) evidenciou mais o destaque da prática de ensino, como um elemento articulador entre teoria e prática. Com o advento da Resolução CNE/CP n. 2/2002, a prática de ensino foi ampliada e passou a ser denominada PCC, com carga horária mínima de 400 horas. A perspectiva metodológica assumida é a de uma revisão da literatura, associada a legislação brasileira, vinculada a PCC. Os resultados deste estudo, estão associados a importância de a PCC estar presente desde o início do curso e permear a totalidade da formação do professor, sendo que, a depender de como ela pode ser realizada, pode ocorrer em diversos ambientes educacionais, para além das escolas, em uma tentativa de superação da dicotomia entre teoria e prática. No entanto, detectamos a falta de clareza na legislação sobre a operacionalização da prática em evidenciar possibilidades de como essa dissociação pode ser superada. Além disso, concluímos que a legislação ainda não define claramente o seu significado e o que deve ser feito, com base, na composição de carga horária da PCC, o que pode levar a diferentes interpretações e implementações nos cursos de licenciatura.
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Publicado
2022-07-30
Como Citar
GOMES, Márcia Cristina Gonçalves; MAFRA, José Ricardo e Souza.
A PRÁTICA EM CURSOS DE LICENCIATURA: UM PANORAMA COM BASE NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.
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Seção
Artigos
