O QUE É MATEMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL? PRODUÇÃO DE EXPERIÊNCIAS E AFETAMENTOS
Resumo
O texto em tela tem como objetivo dialogar com experiências no intuito de criar caminhos e construir diálogos sobre as percepções de matemática para a Educação Infantil. Para essa temática em questão, será abordado a utilização da literatura e contos, buscando expor sua potencialidade, uma vez que utiliza várias linguagens ao tempo que constrói possibilidades de articulação entre elas e promove interações entre a ludicidade e explorações matemáticas. Para produção e análise dos dados é utilizado como princípio os ensinamentos da autoetnografia. Deste modo, matemática para a Educação Infantil, ao ter a possibilidade de criar experiências e afetar os sujeitos, constrói caminhos para trilhar e se aventurar em descobertas. Logo, é um caminho possível para descentralizar práticas tradicionais e explorar práticas matemáticas
Referências
BARBOSA, P. R. D.; GUÉRIOS, E. C.; ALENCAR, E. S de. Educação Matemática, Brincadeiras e Corpo em movimento: interfaces na educação infantil. Comunicações, Piracicaba, v. 29, n. 2, p.43-59, maio/ago. 2022.
BONI, G. E. O.; ALENCAR, E. S. de. “Ou isto ou aquilo”: comparativo entre a Matemática da Educação Infantil nas Diretrizes e na Base Nacional Comum Curricular. RIS, Mato Grosso do Sul, vol. 1, n. 3. Set./Dez. 2018.
BORBA, R.; GUIMARÃES, G. (orgs.). Pesquisa e Atividades para o aprendizado matemático na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2015.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
FERRO, L. L. de S.; ARRAIS, L. F. L.; MORAES, S. P. G. de. Linguagem Matemática e Literatura Infantil: em foco a organização do ensino. Revista Paranaense De Educação Matemática, Paraná, v. 10, n. 22. 2021.
HOLT, N. L. Representation, legitimation, and autoethnography: an autoethnographic Writing Story. International Journal of Qualitative Methods, v. 2, n. 1, p. 18-28, 2003.
KAMII, Constance. A criança e o número. 11. ed. Campinas: Papirus,1990.
LAZZAROTTO, G. D.R.; CARVALHO, J. D. de. Afetar. In: FONSECA, Tania Galli; NASCIMENTO, Maria Lívia do; MARASCHIN, Cleci (Orgs.). Pesquisar na diferença: um abcedário. Porto Alegre: Sulina, 2012.
LARROSA, J. Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n. 2, p. 4-27, jul./dez. 2011.
LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. 3. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2011.
PIAGET, J. A Epistemologia Genética. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
SMOLE, K.C.S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
SALES, A. L. D. C.; SANTOS, J. D. dos. Ensino da Matemática na Educação Infantil em Pesquisas da Região Norte do Brasil. CoInspiração - Revista dos Professores que Ensinam Matemática, [S. l.], p. e2023016, 2023. https://doi.org/10.61074/CoInspiracao.2596-0172.e2023016
SANTOS, J. D. dos; RIBEIRO, S. W. C. Dialogando sobre Explorações Matemáticas e Literatura Infantil com crianças na Educação Infantil. TANGRAM - Revista de Educação Matemática, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 142–166, 2023. https://doi.org/10.30612/tangram.v6i3.17516
SCRIBANO, A; DE SENA, A. Construcción de conocimiento en latinoamérica: algunas reflexiones desde la auto-etnografía como estrategia de investigación. Cinta moebio, Santiago , n. 34, p. 1-15, marzo 2009. http://dx.doi.org/10.4067/S0717-554X2009000100001.