LÍNGUA NATIVA E SOCIEDADE: UMA EXPERIÊNCIA EM BOCA DO ACRE/AM

Resumo

O presente artigo relata o desenvolvimento de um projeto de extensão de ações etnolinguísticas que contribuíram com o fortalecimento de uma determinada língua nativa. Trata-se da língua autóctone Apurinã, de raiz Aruaque, falada por reminiscências nativas em locais próximos às margens do rio Purús/AM. No desenvolvimento buscamos viabilizar um processo de divulgação e reafirmação dessa língua como forma de lhe dar visibilidade no cenário linguístico regional. Com isso, foi aplicado o fortalecimento dessa língua na Escola Estadual Antônio José Bernardo Vasconcelos da cidade de Boca do Acre - AM, com alunos do 1 ano do Ensino Médio. As ações foram realizadas a partir do Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre – NESBA, sob a coordenação de pesquisadores pertencentes ao quadro docente do Centro de Estudos Superiores de Parintins – CESP, ambas as instituições pertencem à Universidade do Estado do Amazonas – UEA. A proposta foi relevante tanto ao ensino na Escola aplicada quanto à aprendizagem no Curso de Letras de Oferta Especial, uma vez que contou com o apoio de bolsistas discentes daquele Núcleo. Desta forma, o projeto valorizou a língua de indígenas amazonenses, permitindo construir novos paradigmas científicos discentes, mais críticos e construtivos, a partir no ambiente de aprendizagem superior.