PLANTANDO AS SEMENTES DA RETOMADA: DIÁLOGOS ENTRE A MEMÓRIA BIOCULTURAL KAINGANG E O ENSINO DE CIÊNCIAS
Resumo
Assumindo que o ensino escolar de Ciências é afetado por como concebemos e nos relacionamos com a Natureza, este trabalho investigou de que forma a sabedoria do povo Kaingang pode subsidiar outras maneiras de pensar a educação em ciências. Fundamentado no conceito de Memória Biocultural, teve como objetivo central identificar, a partir da divulgação pela mídia e da vivência pessoal na Retomada Gãh Ré, pontos de diálogo entre as práticas culturais, conhecimentos tradicionais e percepção socioambiental do povo Kaingang com uma educação em ciências pautada pelo respeito à diversidade biocultural. A partir da pesquisa narrativa, com uso da pesquisa documental e da Análise Textual Discursiva, entremeadas pela experiência de convivência com os Kaingang, pude compreender um pouco de como eles vivenciam a Natureza e o território. Assim, identificamos na luta do povo indígena pela própria existência, em seu sentimento de afeto e pertencimento à Natureza e em seus projetos para a sociedade possibilidades de temas geradores que podem contribuir para o currículo escolar de Ciências.
Referências
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Publicado
2024-07-01
Como Citar
SIMON, Isabella Parisotto; HOFFMANN, Marilisa Bialvo.
PLANTANDO AS SEMENTES DA RETOMADA: DIÁLOGOS ENTRE A MEMÓRIA BIOCULTURAL KAINGANG E O ENSINO DE CIÊNCIAS.
Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 23, n. 37, p. e24022, jul. 2024.
ISSN 1984-7505.
Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/3765>. Acesso em: 02 jul. 2024.
doi: https://doi.org/10.59666/Arete.1984-7505.v23.n37.3765.
Seção
Artigos
