Sobreviver, esperançar, vagalumear
Resumo
Esperançar em escrita vivendo tempos de regulação autoritária, por tantas vezes, parece algo impossível. Contudo, esse artigo não convida ao impossível, mas à “deslógica”, à subversão, ao outro lado da linha. Nesse outro lugar, vagalumes dançam sem se importarem com a invisibilidade ou com o suposto desaparecimento de seus brilhos intermitentes. O presente artigo se propõe a realizar um estudo narrativo-teórico enredando os movimentos de sobreviver, esperançar e vagalumear. Dialogando com a produção de Didi-Huberman e Latour, esperançando com Paulo Freire e reexistindo com os vaga-lumes, tecemos aqui a sensibilidade metodológica que permite acessar o que hegemonicamente nos foi apresentado enquanto inacessível. Trata-se de pequenas esperanças cotidianas, inscritas no apesar de tudo (DIDI-HUBERMAN, 2011), que nos fazem sobreviver.
Referências
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