ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA NO IMUNOSSUPRIMIDO: RELATO DE CASO.

  • Josiane Costa Castilho Fundação Hospital Adriano Jorge
  • Lorena Russo Lustosa Rodrigues Fundação Hospital Adriano Jorge
  • Raoni Machado Coutinho Fundação Hospital Adriano Jorge
  • Eda Cristina da Silva Chagas Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado

Resumo

Strongyloides stercoralis, um dos patógenos humanos mais comuns e distribuídos globalmente, infecta 30-100 milhões de pessoas em todo o mundo. Os vermes adultos podem sobreviver em seres humanos permanentemente durante anos, em um processo mais conhecido como autoinfecção. No entanto, uma desregulação da resposta imunitária do hospedeiro durante a infecção latente pode ser letal, porque múltiplas larvas infectantes podem se desenvolver e invadir outros órgãos além dos intestinos, causando sepse e morte. A apresentação clínica da estrongiloidíase pode variar de indolente a uma condição com risco de vida. Auto-infecção sintomática com dor epigástrica e diarréia ocorre em pessoas que vivem em áreas endêmicas e naqueles com desnutrição, alcoolismo, diabetes ou qualquer imunodeficiência. O diagnóstico de estrongiloidíase requer um alto grau de suspeição, devido a maioria dos pacientes com a infecção não mostrarem características clínicas distintas e os achados laboratoriais e de imagem muitas vezes acabam por ser inespecíficos.

Publicado
2018-09-04
Como Citar
COSTA CASTILHO, Josiane et al. ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA NO IMUNOSSUPRIMIDO: RELATO DE CASO.. Revista de Ciências da Saúde da Amazônia, [S.l.], n. 1, p. 64-69, set. 2018. ISSN 2447-486X. Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/cienciasdasaude/article/view/1154>. Acesso em: 26 abr. 2024.