Interseccionalidade e Ciberfeminismo

Construindo laços transfronteiriços nos Feminismos Contemporâneos

  • Camila Lamartine

Resumo

Os movimentos feministas contemporâneos surgem numa escala global e com reflexões também a nível local, assumindo assim uma clara dimensão
transnacional a partir das manifestações de rua e do ativismo digital feminista — o ciberfeminismo. Recorrendo a narrativa de ondas, a quarta onda feminista
se caracteriza, especialmente, por emergir do ciberespaço, vindo a garantir aos feminismos, portanto, um carácter diverso e plural na reinvindicação de
maior inclusão das diferenças, enfatizando a interseccionalidade. Dessa forma, é objetivo deste estudo tentar perceber a construção desses feminismos através
do ciberfeminismo e sua relação com a interseccionalidade, mecanismo teóricometodológico fundamental para todo ativismo contemporâneo. Recorremos
a uma abordagem qualitativa pautada no levantamento bibliográfico, além de casos práticos da ação ciberfeministas que irromperam o ciberespaço.
Defendemos que esta nova vaga feminista tem a interseccionalidade como pilar constitutivo, consolidando o ciberfeminismo como uma potência de atuação
coletiva e conectada, transnacional e preocupada com a inclusão de diversas representações identitárias.

Publicado
2023-12-13
Como Citar
LAMARTINE, Camila. Interseccionalidade e Ciberfeminismo. ContraCorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, [S.l.], n. 20, p. 98-109, dez. 2023. ISSN 2525-4529. Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/article/view/3310>. Acesso em: 27 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.59666/cc-ppgich.v0i20.3310.