A GESTÃO DA CIDADE EDUCADORA: DECISÃO, VIVÊNCIAS E DESAFIOS
Resumo
O texto que ora apresentamos discorre sobre núcleos fundantes que ancoram o processo de gestão da cidade educadora com ênfase à democracia, participação e intersetorialidade. A reflexão é subsidiada por autores como Moll (2018), Levinski (2008), Tascheto (2019), Santos
(2016), Freire (1997), pela experiência da cidade de Soledade/RS e por interrogações que emergem do cotidiano de um território educador. É uma temática que desafia os diferentes sujeitos que compõem o cenário municipal, em especial, os gestores de diferentes campos de atuação, considerando o compromisso com os princípios constitucionais, as premissas da Carta das Cidades Educadoras e a materialização de políticas públicas que intencionam a melhoria da qualidade de vida das pessoas. No decorrer do artigo abordaremos o percurso da cidade, as práticas de gestão participativa e os desafios que mobilizam os sujeitos da práxis. O estar sendo cidade educadora remete permanentemente para a reflexão crítica sobre a relação entre projeto assumido publicamente e as práticas cotidianas que fazem a cidade um território educador.
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