O derretimento da coletividade e a obstinação do individualismo

  • GIMIMA BEATRIZ MELO DA SILVA UEA
  • RENATO NUNES RODRIGUES UEA

Resumo

Esta análise propõe-se a discutir o tema em epígrafe apoiada em teses como as de Stuart Hall, sobre o processo de concepção do sujeito sociológico e suas interações com o mundo por ele habitado, sob o desenho de traços culturais como valores, sentidos e símbolos, bem como na perspectiva da modernidade líquida cunhada por Zigmunt Bauman, que apresenta a sociedade em um estado de liquefação de suas relações sociais, ao mesmo tempo que aponta para a obstinação do individualismo e do engodo sob o pretexto do progresso e da modernidade, numa ordenação social pautada pelo capital, que acarreta implicações diretas nas relações sociais e conduz a um esfriamento dessas relações, implicando um déficit de solidariedade e de outros comportamentos societários, que findam por ser corroídos por esta nova ordem, assentada na supremacia da corrente individualista sobre e em detrimento de uma ordem coletivista.

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Mestrando em Ciências Humanas (PPGICH/UEA). Bolsista de Demanda Social (CAPES). Especialista Lato Sensu em Gestão de Talentos e Bacharel em Administração pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Publicado
2019-06-13
Como Citar
DA SILVA, GIMIMA BEATRIZ MELO; RODRIGUES, RENATO NUNES. O derretimento da coletividade e a obstinação do individualismo. ContraCorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, [S.l.], n. 13, p. 96-108, jun. 2019. ISSN 2525-4529. Disponível em: <https://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/article/view/1416>. Acesso em: 25 abr. 2024.